A Polícia Civil (PC) prendeu quatro pessoas suspeitas de vender medicamentos emagrecedores falsificados. As prisões aconteceram durante o fim de semana, em Goiânia, após três operações realizadas em diferentes bairros da capital, como Jardim Mariliza e Setor Goiá.
Conforme as investigações, uma mulher foi flagrada vendendo Retatrutide, uma substância que ainda não foi liberada pela Anvisa, sendo proibida no Brasil e ainda em fase de estudos clínicos. O produto, que tem potencial maior que o Mounjaro, combina três hormônios usados no tratamento da obesidade, reduz o apetite e aumenta a queima de gordura.
De acordo com a PC, a segunda fase da operação resultou na prisão de um casal, considerado um dos maiores fornecedores de medicamentos ilegais em Goiás. Os suspeitos foram detidos no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, quando tentavam embarcar com ampolas de Mounjaro escondidas em uma garrafa de uísque.
Segundo o delegado Humberto Teófilo, os suspeitos mantinham um restaurante de comida goiana em Londres, mas fecharam o estabelecimento e retornaram ao Brasil após o início das investigações.
Na terceira fase da operação, os policiais prenderam uma jovem que vendia tanto Retatrutide quanto Mounjaro de forma ilegal.
Todas as pessoas detidas responderão por crime contra a saúde pública, cuja pena varia de 5 a 10 anos de prisão, podendo ser equiparada ao crime de tráfico de drogas.


