Um levantamento realizado pela organização “Brasil em Mapas” revela a quantia mensal necessária para que uma pessoa seja enquadrada na categoria dos “super-ricos” – que representa um total de 0,1% dos mais ricos da população brasileira – em Goiás.
A pesquisa utilizou dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Receita Federal do Brasil (RFB) — por meio das Estatísticas do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) — e da PNAD Contínua do 2º trimestre de 2025, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o estudo, no Estado, é necessário que uma pessoa receba um total de R$ 260 mil líquidos para integrar a elite econômica. O número representa apenas 0,23% da população goiana, sendo o terceiro maior percentual do Centro-Oeste.
Goiás figrua atrás apenas de de Mato Grosso (0,30%), que lidera o ranking nacional, e do Distrito Federal (0,26%).
De acordo com o estudo, parte dos considerados super-ricos tende a se concentrar em estados agroexportadores, em unidades da federação com altos salários no serviço público, maior número de investidores e renda per capita elevada.


