Ao menos 10 maternidades de Goiás já começaram a implementar um sistema de identificação neonatal que tem como objetivo evitar trocas de bebês ainda na maternidade. O projeto foi desenvolvido pela Superintendência de Identificação Neonatal da Polícia Civil, em parceria com a Secretaria de Saúde do Governo de Goiás, e lançado no dia 10 de outubro.
Intitulado “Identificação Neonatal Goiás”, a ação tem como objetivo evitar trocas, fraudes e sequestros de recém-nascidos e consiste em um protocolo que coleta as impressões digitais da mãe e do bebê em três etapas: após o parto, durante a internação e no momento da alta.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), a redundância na coleta garantirá a confirmação de identidade antes da saída da maternidade e é considerado um projeto inovador no Brasil. No momento, profissionais de saúde estão sendo capacitados por peritos da corporação para a realização do procedimento nas maternidades.
“Esse projeto que está sendo feito, juntamente com a Secretaria de Saúde, é inovador no Brasil”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, André Ganga.
A primeira maternidade a receber a tecnologia foi a Nossa Senhora de Lourdes, em Goiânia, que recebeu o selo “Maternidade Segura”, com 100% do protocolo já em funcionamento. O objetivo é que o projeto se torne obrigatório em todas as unidades públicas e privadas do estado.
“A criança já começa a ser uma cidadã a partir do nascimento. Minutos após nascer, ela já é identificada, já se torna um cidadão com direitos”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Rasível Santos.


