Uma mulher, de idade não revelada, foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da 4ª Delegacia de Polícia de Goiânia (1ª DRP), na manhã da última segunda-feira (06), suspeita de vender o medicamento tirzepatida – fármaco utilizado para o tratamento da obesidade e diabetes tipo 2 – de forma irregular.
De acordo com as investigações, foi constatado que o produto era ofertado em um grupo de mensagens, onde eram divulgados preços e condições de venda sem a devida exigência de prescrição médica.
A suposta autora foi localizada na calçada da própria residência, no momento em que aguardava para vender uma unidade do medicamento. Durante uma averiguação na propriedade, policiais encontraram oito caixas, sendo seis destinadas à venda e duas abertas.
Alguns dos produtos estavam acondicionados em uma geladeira. Segundo a investigada, os medicamentos eram trazidos do Paraguai, mas não tinham comprovação de origem regular, armazenamento adequado e cadeia de custódia sanitária.
Todos os produtos, registros de conversas e vídeos, que configuram provas materiais, foram apreendidos e encaminhados para perícia. Além disso, foi ratificada a prisão em flagrante e arbitrada fiança.
Diante do cenário, a prática pode se enquadrar nos delitos previstos no artigo 273, §1º-B, I, III, V e VI do Código Penal, que trata da comercialização, exposição e depósito de produto medicinal sem observância das normas sanitárias, com procedência ignorada e fora de estabelecimento licenciado.
Agora, a polícia prossegue com as investigações para identificar o envolvimento de outras pessoas na cadeia de fornecimento, na divulgação e para apurar eventual associação criminosa.
