PMs são presos suspeitos de integrar grupo de extermínio em Goiânia; entenda

PMs são presos suspeitos de integrar grupo de extermínio em Goiânia; entenda

Dois policiais militares foram presos pela Polícia Civil (PC) na quinta-feira (04) sob suspeita de integrarem um grupo de extermínio com atuação em Goiânia e envolvimento na morte do empresário Fabrício Brasil Lourenço, de 49 anos. Outros dois homens também foram detidos temporariamente, e um coronel foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Ao todo, conforme a Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão domiciliar em Goiânia, Trindade, Senador Canedo e Nova Veneza.

Segundo a TV Anhanguera, os investigados teriam participado do assassinato do empresário, morto a tiros em frente à pastelaria onde trabalhava, na capital, no dia 4 de outubro de 2025, por volta das 21h40, na Avenida X, no Bairro Feliz. As investigações seguem sob sigilo até a conclusão do inquérito.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima era conselheira da União Mais Saúde (UMS) — associação suspeita de irregularidades em convênio com a Saúde municipal — e também investigada na Operação Speed Cash, que apura o desvio de R$ 10 milhões na gestão anterior da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Na época do crime, imagens registradas por câmeras de segurança flagraram o momento em que dois homens, usando capacetes, se aproximam da vítima enquanto ela saía para jogar lixo. Eles efetuam diversos disparos e fogem em seguida.

As investigações indicam que Fabrício vinha recebendo ameaças e havia se mudado recentemente de uma casa para um apartamento, além de ter adquirido um carro blindado. Testemunhas e familiares ainda serão ouvidos para auxiliar no esclarecimento do homicídio.

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